Quando o acabei foi pela altura do meu jantar de despedida em Sines, e estava de conversa com uma amiga do trabalho que me aconselhou outro livro também acerca do campo de Auschwitz mas de outra perspectiva, continua a ser visto de dentro, por um judeu Italiano, mas tem outra maneira de ver o campo, fala mesmo das leis (ou falta delas) dentro do campo, regulamentos e hierarquias, o modo de funcionar, como sobreviver. Não é um relato igual a tantos outros já publicados é mais um relato sobre as estratégias de sobrevivência, com referência a acontecimentos claro, mas a explicar como funcionava lá dentro.
"A memória é um instrumento curioso: enquanto estive no campo, dançaram-me na cabeça dois versos escritos por um amigo meu há muito tempo:
...até que um dia
já não terá sentido o amanhã.Aqui é assim. Sabem como se diz "nunca" na gíria do campo? "Morgen Fruh", amanhã de manhã."
Daqui, recomenda-se: Se Isto É Um Homem de Primo Levi
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