É dos escritores que me faz imaginar um cenário e manter-me sempre fiel a esse cenário até ao fim do livro.
Se alguma vez fosse adaptado ao cinema eu deveria apanhar uma enorme desilusão, porque com os livros de Valter Hugo Mãe eu imagino até os pormenores das caras das personagens. Está lá tudo, tudinho ao milímetro na minha cabeça.
A escrita lança logo a imagem de uma aldeia perdida algures, com pessoas do campo (pela sua linguagem), mas com traços de alguma modernidade. Tem o imaginário, a ficção, o romance, assuntos quotidianos, ironia e tudo fora do modo "viveram felizes para sempre" convencional e que nos é vendido como "romance". Várias vidas, várias personagens mas todas ligadas.
Genial.
Talvez me lance na "Desumanização" :)
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